Elenco recebe apoio de familiares no hotel no Marrocos depois de fracasso diante do Al Hilal. Disputa do terceiro lugar será no sábado, contra o Al Ahly
Por Fred Gomes — Rabat, Marrocos
O treino realizado no Estádio do Fus Rabat, na manhã de quarta-feira, foi extremamente silencioso enquanto a imprensa esteve no local. Expressões fechadas marcaram o aquecimento. Antes disso, ainda no vestiário em Tânger, os jogadores fizeram um pacto pela conquista do tetracampeonato da Libertadores.
Logo depois do fim da semifinal, os jogadores conversaram no vestiário e se fecharam por uma resposta imediata com títulos. Cobraram-se por concentração total na busca por Recopa Sul-Americana, Carioca e especialmente o tetracampeonato da Libertadores.
Gabigol, aliás, verbalizou isso na zona mista de Flamengo x Al Hilal:
– Amanhã, todo mundo do Flamengo tem que acordar com a camisa no corpo e trabalhar para voltar. Trabalhar para ganhar mais uma Libertadores, para ganhar a Recopa. Somos jogadores de grande nível, temos uma comissão de grande nível. O Flamengo merecia estar na final, não conseguimos e vai doer. Mas não vamos desistir.
Abatimento no treino
Na quarta-feira, dia seguinte ao jogo, o grupo no treino foi formado majoritariamente por reservas – Arrascaeta, substituído no intervalo, e Gerson, expulso no fim do primeiro tempo, foram as exceções. A dupla, aliás, foi chamada por Vítor Pereira para conversas individuais. Os papos foram rápidos.
Os demais titulares ficaram no hotel, onde fizeram trabalhos regenerativos. A exemplo do observado no Estádio Prince Moulay Al Hassan, a maioria não escondia o abatimento.