Bittar diz que florestania defendida pelo PT deixou o Acre “mais pobre e violento”

O senador Marcio Bittar (Sem Partido) revelou, durante participação na audiência pública realizada neste sábado (2) pela Assembleia Legislativa do Acre para discutir a integração via terrestre entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa, que não há mais interesse do governo federal e políticos que defendem a estrada, a mudança no modelo de exploração do Parque Nacional da Serra do Divisor.

Um projeto de autoria da deputada federal Mara Rocha (PSDB) defende a mudança de categoria do parque nacional para área de proteção ambiental (APA), além de alterar os limites atuais do Parque da Serra do Divisor.

Marcio Bittar disse, ainda, que a ideia é evitar que personalidades políticas como Jorge Viana e Marina Silva ‘atrapalhem’ o andamento do projeto de integração regional.

“Nós já entendemos de não alterar o modelo do Parque, senão políticos como Jorge Viana, ex-governador e ex-senador, Marina Silva, e eu até admiro a coragem deles, que não se escondem, de dizer claramente que são contra que a estrada passe por dentro do Parque da Serra do Divisor, por 10, 20 km. Mas essa fase das audiências públicas, ela vem junto com o projeto executivo e o projeto ambiental que não é só dessa obra, são de várias obras do Dnit no Brasil. Isso vai chegar”, disse o senador que está em Brasília a pedido do presidente Jair Bolsonaro trabalhando em mais um relatório polêmico.

O senador bolsonarista, que deve comandar o novo partido fruto da fusão DEM-PSL, disse que a ideia de manter a floresta de pé já provou que não gera riquezas como defendem Marina Silva e Jorge Viana, por exemplo.

“Essa visão de que a floresta em pé, ela pode dar mais recurso, ela foi testada por 20 anos e qual foi essa experiência? Nós saímos dessa experiência mais pobres e mais violentos. O Estado hoje, em muitos lugares, entregue ao contrabando, ao narcotráfico”, pontuou o senador.

Redação do Notícias da Hora