Em Brasiléia: Mãe clama para que saúde pública realize tratamento de fisioterapia em filho que sofreu acidente grave

Chiquinho Chaves

A moradora de Brasiléia Ediana Ribeiro Santos da Costa, mãe do jovem Ricardo Júnior, está clamando as autoridades competentes para que garantam os serviços de fisioterapia na rede de saúde estadual ou municipal, sob risco de muitas pessoas ficarem com graves sequelas, inclusive seu filho, por conta da precariedade dos serviços nessa especialidade no municipio.

Ediana conta que seu filho Ricardo, sofreu um acidente de moto em junho deste ano, e pela gravidade os médicos recomendaram tratamento de fisioterapia, porém há uma deficiência em Brasiléia com a falta de ação do poder público que não contrata profissionais fisioterapeutas o suficiente para atender a demanda local.

Desesperada, a mãe de Ricardo aguarda uma chamada para sessões de fisioterapia, que foram recomendadas em carater de urgência após recuperação parcial do paciente pela gravidade do acidente, que teve parte do crânio afetado e perdeu movimentos do lado direito.

Para Ediana, a situação de Ricardo requer cuidados imediatos e não tem como aguardar pela boa vontade dos órgãos de saúde que são responsáveis por garantir o tratamento das pessoas. “Eu fui na secretaria de saúde e fiz um pedido tratamento fisioterapêutico e eles até agora não me chamaram, fiz outro pedido e não me chamaram, então no caso eu tenho que aguardar pela saúde…”,lamenta.

A mãe de Ricardo diz ainda que já fez o pedido de curatela, que é  um tipo de encargo e uma maneira legal de garantir a proteção para pessoas que não possuem capacidade civil de responder pelos próprios atos. Na prática, por meio da curatela se designa alguém para cuidar dos interesses de outrem, que não está em posição de administrá-los, porém ainda não obteve respostas.

Outro problema que tem levado a preocupação de Ediana é que os remédios receitados pelos médicos não são fornecidos pela rede de saúde pública e nas farmácias particulares o valor está elevado. “A medicação dele não é barata, até então a saúde não está me fornecendo a medicação dele que é o remédio controlado”, enfatiza ela.

Ediana está recorrendo não só as autoridades, mas também aos amigos para ajudarem no tratamento de seu filho Ricardo Melo de Andrade Júnior de apenas 18 anos de idade.

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