Levantamento do g1 mostra quais são os governadores com salários mais altos. Atualmente Gladson Cameli ganha R$ 35.882,22, mas valor deve aumentar neste mês.
Por Tácita Muniz, g1 AC — Rio Branco
Um levantamento do g1 que compara os salários com valores brutos e sem os descontos dos governadores mostra que o chefe do Executivo acreano, Gladson Cameli, tem o quinto maior salário do país, no valor de R$ 35.882,22, de acordo com o portal de transparência do estado. No entanto, esse valor vai sofrer reajuste.
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Pela lei 4.063, publicada em dezembro do ano, o governado do estado manteve seu salário equiparado ao do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-AC). Então, no próximo contracheque, o governador do estado deve ganhar mais de R$ 39,5 mil.
Isso porque a lei 14.520, de 9 de janeiro 2023, que fixa o subsídio de Ministro do Supremo Tribunal Federal estabeleceu que um aumento de 2023 passou a vigorar a partir de 1º abril e isso provoca um efeito cascata. Além desse aumento, são previstos aumentos para fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.
Por essa lei, os salários do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) deve ficar na seguinte forma:
- R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023;
- R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024;
- R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
Como o desembargador ganha 95% do valor total de um ministro e o governador do Acre tem salário equiparado a ele, o salário de Gladson em 2025 deve chegar a mais de R$ 44 mil.
“Portanto, está correta a informação do Portal da Transparência sobre o valor da remuneração bruta do governador, uma vez que o aumento estabelecido em lei será incorporado ao salário de abril que, no caso do Acre, será pago na próxima quarta-feira, 26. Logo após o pagamento, já com o aumento previsto em lei, a Secretaria de Administração fará a alteração de valores no Portal da Transparência, tal qual estabelece a legislação em vigor”, diz a nota da Secretaria de Estado de Administração.
Veja o ranking geral dos salários dos governadores:
- Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 45.426,67
- Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
- Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 39.293,32
- Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 37.589,96
- Acre – Gladson Cameli (Progressistas) – R$ 35.882,22
- Mato Grosso do Sul – Eduardo Correa Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
- Bahia – Jerônimo Rodrigues ( PT) – R$ 35.462,22
- Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
- Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
- Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
- São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
- Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
- Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – R$ 33.763,00
- Amapá – Clécio Vieira ( Solidariedade) – R$ 33.000,00
- Paraíba – João Azevêdo ( PSB ) – R$ 31.173,06
- Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) R$ 30.971,84
- Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 30.269,99
- Mato Grosso – Mauro Mendes ( União) – R$ 29.499,90
- Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.311,94
- Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 27.758,42
- Goiás – Ronaldo Ramos Caiado ( União)- R$ 27.597,83
- Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
- Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 24.117,00
- Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
- Rio de Janeiro – Cláudio Castro ( PL) – R$ 21.868,14
- Ceará – Elmano Freitas ( PT) – R$ 19.498,66
- Maranhão – Carlos Orleans Brandão Junior (PSB) – R$ 15.915,40