Chiquinho Chaves
Em entrevista ao programa “Boa Conversa”, no ac24horas, o governador Gradson Cameli do Progressista enveredou por vários temas, desde os relacionados a gestão pública até o processo sucessório em 2022, onde a disputa ao governo do estado parece polarizar entre o atual governador e o senador Petecão, 100% popular.
O governador tem ajustado algumas peças de sua confiança em partidos aliados, como é o caso do secretário Alisson Bestene que tende a sair do partido do governador para filiar-se ao PSL e estar entre os postulantes a vaga de vice de Cameli. Operação idêntica aconteceu em 2018 quando o petista Emylson Farias desfilou-se do PT e aderiu ao PDT para ser vice de Marcus Alexandre, o restante da engenharia todos sabemos.
Paralelo ao ajuste de aliados em outras siglas, o governador também tem feito o exercício de aproximação com políticos outrora adversários, o PT por exemplo pode perder três de seus prefeitos para o partido do governador a qualquer momento.
Dado como certo é o caso do petista Isac Lima, prefeito de Mâncio Lima, irmão do deputado Jonas Lima, que teve apoio declarado a reeleição municipal em 2020 do governador Gladson Lima, e deve encorpar os quadros dos Progressistas. O impasse está no Alto Acre onde dois prefeitos estão cozinhando o galo e deixando o governador de orelha em pé.
Gladson disse na entrevista que aguarda a chegada de Fernanda Hassem, prefeita de Brasiléia e Jerry Correia prefeito da cidade de Assis Brasil. O presidente estadual do PT Cesário Braga não acredita na saida de ambos. O certo é que ou Cesário ou Gladson, um dos dos dois será passado para trás.
