Governador deve prorrogar decreto que proíbe funcionamento de serviços NÃO essenciais

O Acre deve continuar na fase vermelha da infecção por COVID, diante da crise de leitos e UTI. Mesmo com todo esforço do governo estadual para ampliar capacidade dos hospitais, as UTI’s estrão lotadas, as mortes diárias por covid-19 em alta e uma média até 400 infectados por dia.

O problema se espalha por todos os municípios, com o quadro ainda agravado pelo surto de dengue.

Por isso a tendência é de que a faixa vermelha de classificação de risco seja mantida pelo Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, que definirá a situação em reunião virtual na próxima segunda-feira (22).

Com isso, o governo deve prorrogar o decreto baixado no dia 1º de fevereiro, que proíbe o funcionamento de serviços não essenciais. O governador pode optar se prorroga até nova classificação do comitê ou se fixa um prazo menor.

O problema é agravado pela falta de vacinas, que impede uma campanha robusta de imunização em todo o estado. O governador Gladson Cameli promete recorrer até ao STF para que se faça a vacinação massiva no Acre e integra grupo de governadores que quer autorização para comprar vacinas diretamente dos fabricantes.

A Tribuna