Para Pedro Longo, vaga ao senado na chapa de Gladson ficará com o mais articulado

Lucas Vitor 

No programa Boa Conversa, transmitido pelo ac24horas na noite desta quarta-feira, 30, o deputado estadual e líder do governo na Aleac, Pedro Longo (PV), falou acerca da sua atuação no parlamento e da situação da escolha da única vaga do Senado Federal na chapa de reeleição do governador.

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Em outro trecho, Pedro Longo afirmou que Cameli age de forma inteligente ao deixar cinco aliados disputarem a única vaga ao Senado Federal até às vésperas das convenções partidárias. Segundo ele, a vaga será daquele candidato (a) que terá aglutinado um amplo apoio para somar forças na chapa de reeleição.

“O momento das escolhas de candidatos é só no ano que vem, em junho, temos um ano. É legítimo que todos queiram se viabilizar, vão ter um ano. Agora, vai chegar um momento que a gente vai ler pesquisa porque ninguém vai colocar um candidato fraco na chapa de reeleição. A senadora Mailza era suplente de Gladson e eu acho que a declaração do governador de que o escolhido será o mais articulado, acho que resolve e deixa todo mundo mostrar as cartas. No momento certo, haverá a escolha”, salientou.

Em seguida, Longo afirmou que as ameaças de um possível desembarque do MDB do governo Cameli, nada mais é que um recado em busca de participar ativamente da construção da chapa majoritária.

“Na política, o MDB está mandando uma mensagem e eles têm razão porque eles querem participar, mas evidentemente, não há nenhum rompimento. Nós temos certeza, que eles estarão na chapa majoritária. Na minha opinião, o MDB está dizendo que eles querem participar do processo de construção da chapa majoritária e isso é normal”, afirmou.

Ao falar da sua atuação como líder, Longo afirmou que não tem do que reclamar dos seus companheiros de parlamento e ressaltou que o diálogo tem sido o seu principal aliado para um exercício pleno da liderança.

“O parlamento tem uma dinâmica e a principal forma que eu conduzo é usando o diálogo. A gente tem que ouvir muito acerca da demanda e buscar sempre uma recomposição. Cada deputado tem seus estilo, eu por exemplo, uso a tribuna e outros trabalham com apresentação de projetos. São questões de estilo e tem alguns que preferem defender o governo na sua base e outros que preferem defender na tribuna. Não tenho do que reclamar”, salientou.