Presidente da Câmara de Brasiléia pede que governo federal reveja ação de embargos de terras prejudicando produtores rurais do Acre

Chiquinho Chaves

O presidente da Câmara de Brasiléia, Maquinhos Tibúrcio (MDB), se solidarizou às centenas de famílias que tiveram suas terras embargadas no Acre no último dia 07, em operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A ação, batizada como “Retomada”, atingiu propriedades nos municípios do sul do Amazonas, Pará, Acre e, até o momento, apreendeu 500 mil cabeças de gado. Os donos têm cinco dias para apresentar os documentos que comprovem a regularidade na supressão da floresta.

Marquinhos conta que a operação pegou todo mundo de surpresa em Acrelândia que teve mais de 220 áreas de fazendas de criação de gado embargadas, praticamente expulsando os produtores rurais de suas propriedades. O vereador pede que o governo federal reveja a medida adotada.

Para o parlamentar mirim, a câmara não pode se furtar do debate, entende que os órgãos de fiscalização tem que fazer seus trabalhos, mas que não coloque em risco o caos social que poderá decorrer diante das medidas arbitrárias. “A gente é a favor da fiscalização, a gente não quer que saia por ai derrubando tudo, mas que os órgãos competentes possam ver com mais carinho, manter o pessoal lá nos seus lugares e assim restringir alguma coisa”, pontua ele.

O vereador presidente alertou ainda que o governo federal precisa dar trabalhar políticas públicas que garantam o produtor nas propriedades com mais qualidade de vida. “Se o produtor rural não pode derrubar, que o governo federal possa dar incentivo a essas pessoas para ficar ali sem derrubar, também precisam de escolas, de ramal…Um carinho e respeito ao nosso produtor rural, diz Marquinhos.

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