Da Redação
Ao longo dos anos, há mais de 14 anos, o Sinteac vem tentando a reformulação do PCCR. Na ultima terça-feira 12, a categoria conseguiu a custa de muita insistência com a atual gestão uma reunião com o prefeito Sérgio Lopes para que esse apresentasse uma proposta em beneficio da categoria.
Antes de levar sua mensagem aos educadores, o prefeito aproveitou para politizar a situação e ruminar a discórdia, atirando para os quatro cantos, principalmente para os ex prefeitos Tião Floes, José Ronaldo e André Hassem, além dos vereadores, que o gestor classifica serem os responsáveis de tudo isso que deixaram o município endividado e que ele não está conseguindo trabalhar, esquecendo o próprio prefeito que o cargo que exerce foi ele mesmo que pediu para ocupar, não foi ninguém que forçou ele a ser prefeito, e antes de ser candidato já sabia o que poderia encontrar pela frente, portanto não cabe desculpas nem choro.
O Sinteac de Epitaciolândia, esperava que o prefeito anunciasse 20% de reajuste, ou que se alcançasse pelo menos o salário mínimo já que muitos servidores da educação municipal ainda permanecem com salários de R$ 1.100,00, e a partir de uma complementação é que alcançam o salário mínimo. A proposta da prefeitura era um auxilio de R$ 250,00 ou o aumento de 10%, já que a gestão Sérgio Lopes argumenta está acima do limite prudencial com gastos pessoais.
A presidente do Sinteac Márcia Lima salienta que não compreende o alarde da gestão municipal diante do tanto que foi prometido em campanha eleitoral, e para chegar a esse acordo a categoria teve que recorrer a muitos embates inclusive com paralisações da categoria e até panelaços, em um desses casos a primeira dama desrespeitou a categoria e rasgou os cartazes afixados na porta da prefeitura e dizendo que não queria arruaças em frente da sede do executivo.
O Sinteac teve que “afinar as canelas”, para conseguir um pequenino benefício que a gestão municipal arrota como a maior maravilha do planeta. No inicio do ano a presidente Márcia pediu para que o prefeito fosse até a categoria levar a proposta da gestão municipal que não saia do papel e que a categoria poderia paralisar mais uma vez pela falta de resposta do executivo, o prefeito apenas retrucou que não tem medo de paralisação e que a educação poderia paralisar quantas vezes quisesse pois ele já era calejado e acostumado com paralisação e o sindicato não iria amedrontar ele.
No entendimento do Sinteac, o pequeno acréscimo de 10% para a educação, só aconteceu por que o prefeito viu uma categoria unida, mais de uma centena de sócios assinaram a lista de presença, sem contar que estamos em ano eleitoral e não é nada agradável para um gestor dizer o não que sempre dizem, nesses momentos que antecedem ao pleito.
Nós estamos à frente do Sindicato há apenas 9 meses, e já obtivemos esse êxito, não vamos parar por aqui, próximo ano nós vamos continuar a almejamos alcançar o salário base, ou pelo menos o salário mínimo para os servidores de escola , por que é mais do que justo o servidor ter o seu salário base, ou salário mínimo”, pontuou Márcia Lima.
